Em março de 2024, após 3 anos à frente da Prefeitura de Porto Alegre, o Prefeito Sebastião Melo tinha mais de 60% de aprovação. Candidato à reeleição, era considerado imbatível. 
Até que, em maio de 2024, o maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul atingiu 90% das cidades gaúchas. Dentre elas, Porto Alegre.
O amplo favoritismo do período pré-enchente desapareceu. E os adversários viram nesse momento de fragilidade a possibilidade de vitória. Seria uma campanha de narrativas, onde tentariam resumir uma gestão de 4 anos apenas no mês de maio. Era preciso mostrar tudo o que já havia sido feito na cidade ao longo da gestão. 
A eleição estava aberta novamente.

Identidade Visual
Leve. Alto astral. Popular. E propositiva. Ainda vivendo uma depressão pós-enchente, as pessoas precisavam de um discurso que fosse leve e otimista, sem fugir da realidade.
E a identidade visual deveria, obrigatoriamente, ser o carro-chefe dessa mensagem. Daí, a ideia de uma marca colorida, alegre e próxima das pessoas. E uma identidade visual com cores vibrantes para resgatar o astral da cidade e a auto estima dos porto-alegrenses.

Eu vou melhor, eu vou com Melo
A campanha não podia arredar o pé da ideia de que Porto Alegre tinha melhorado nas mãos do Melo. E o jingle oficial já deixava isso bem claro, com uma letra que reforçava o fato de que a cidade já tinha um rumo, já tinha um futuro e que não tinha razão para mudar.

Vamos Combinar? 
Já no primeiro dia de campanha eleitoral, colocamos no ar um jingle com muitas das realizações da gestão ao longo de quatro anos e nas mais variadas áreas.
O ritmo quase frenético e ininterrupto da letra, mostrando entrega após entrega também ajudou a criar na cabeça das pessoas a percepção de que muito foi feito. O que de fato aconteceu.
O Homem do Chapéu de Palha 
Foi ainda na primeira semana que trouxemos o símbolo de identificação mais importante da campanha do Prefeito Sebastião Melo: o chapéu de palha. Ao longo dos quatro anos de mandato, o Prefeito visitou mais de cem comunidades em Porto Alegre, dentro do Programa Mais Comunidade. Nessas visitas, além dos técnicos e secretários, outro parceiro inseparável do Prefeito era o seu chapéu de palha. E aí, ficou muito fácil mostrar que o Melo era gente da gente.
Juntos 
Uma das peças que fechou o primeiro turno foi um vídeo emocional falava sobre a trajetória de Sebastião Melo desde que chegou a Porto Alegre e da sua luta para enfrentar os desafios que surgiram durante sua gestão e que foram superados com a participação e o apoio dos porto-alegrenses. 
E a Mariazinha? 
No segundo turno, a campanha da candidata adversária, Maria do Rosário, intensificou os ataques ao Prefeito. Era preciso responder. Porém, dentro da linha seguida pela campanha desde o início: com leveza e bom humor. Foi aí que surgiu o jingle da “Mariazinha”, que usou a melodia uma antiga canção infantil para responder à adversária com a força que precisava. Mas sem perder a ternura.
Chinelão: o Presente da Oposição 
No Rio Grande do Sul, chamar alguém de chinelão equivale a dizer que o insultado é bagaceiro, pobre, mal arrumado e descomposto. E tudo isso junto. Desde que iniciou seu mandato, Sebastião Melo sempre foi chamado pelos militantes da esquerda de chinelão. E isso aumentou ainda mais após o episódio da enchente. Mas o que poderia ser visto como um xingamento, acabou reforçando ainda mais as características do Prefeito com as quais o “povão” se identificava. Aí, foi só colocar na boca do povo e correr pro abraço.
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